segunda-feira, 21 de março de 2011

47

Ontem refleti muito sobre a vida, o desapego e a felicidade. Acabei percebendo que, pra mim, felicidade está totalmente ligada com liberdade!

Pra mim, um momento de felicidade é aquele momento em que minha mente fica livre de todo tipo de pensamento e só me resta os instintos mais primitivos. Minha cabeça está sempre muito ocupada - fruto de 24 anos cultivando uma racionacionalidade tão insuportável que chega a ser estranha!

O meu problema é não me permitir! Não confiar... O meu problema é achar que todo mundo pensa como eu penso. E eu duvido que seja desse jeito..

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

46

Eu esperei, esperei, esperei...

Insuportavelmente, eu esperei mais do que eu deveria. A espera foi tão longa que tudo mudou enquanto eu esperava...


... e agora eu, simplesmente, não espero mais!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

45

Me sinto só...

E essa solidão não é fisica. É possivelmente temporária e, certamente, psicológica.

Me sinto abandonado...

É como se eu não tivesse ninguém. É como se eu vivesse sozinho... desde sempre. É como se eu fosse a pior pessoa do mundo. É como se eu não fosse digno da companhia das pessoas.

Essa solidão - a temporário, não a psicológica - é até boa! Posso ser livre... posso ser eu. Posso fazer o que eu tiver vontade. Posso não ter medo. Posso não ter que pensar. Posso ser sujo. Posso ser emotivo. Posso escrever. Posso chorar. Posso lamentar. Tudo isso com a minha própria companhia.

Se sentir só é triste. É estranho. Eu quero ser lembrado. Eu quero ligações de madrugada. Eu quero carinho. Eu quero amor. Eu quero me sentir idiota. Eu quero me sentir impotente. Eu quero, sobretudo, que a solidão - tanto a física, quanto a psicológica - seja temporária...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

44

Foi inesperado. Foi meio do nada... num dia qualquer, numa noite qualquer. Fui notado. Achei estranho. Porque justo naquela noite se o rosto me era tão familiar?!

De qualquer forma olhei. Notei. Flertei. Sorri. Tudo isso da forma mais dispretenciosa que poderia ser. Sabia que, cedo ou tarde, iria me irritar e a história se repetiria.

Demorei pra entrar em contato tamanha era minha falta de pretenção. Mas fui ver o que acontecia. Mal não ia fazer. E, de fato, não fez...

Conversamos. Conhecemos. Combinamos. Vimos. Beijamos. Ficamos. Conversamos mais. Beijamos mais. Despedimos.

Meus amigos aprovaram e, bem lá no fundo, eu também!

Continuamos mantendo contato durante o resto da semana e a cada conversa se mostrava mais gentil, mais interresado, mais educado, mais interessante, mais fofo. Se preocupava em não me irritar. E, de fato, não aconteceu...

O segundo encontro foi seis dias depois do primeiro. Nada muito combinado. Meio por acaso. Uma idéia jogada que acabou num charmoso bar menor que a sala da minha casa! Quando revi meus olhos brilharam. Quis beijar, quis abraçar, quis conversar, quis ficar de mãos dadas, quis ter perto. E tive.

O terceiro encontro foi rápido e no dia seguinte ao segundo. Vontade aqui, vontade lá. Preguiça. Sono. Trabalho. Faculdade. Mesmo assim nos quisemos. Mesmo tarde. Mesmo ocupados. Mesmo cansados. Mesmo que por 15, 20 ou 30 minutos. O que importava era ver, beijar, tocar...

O quarto encontro foi inesperado e no dia seguinte ao terceiro. Conversei. Confessei. Combinei. Durmi. Não cumpri. Pensei ter visto. Fique tenso. Vi. Fui visto. Fiquei feliz. Muito feliz. Cumprimentei. Conversei. Expliquei. Finalmente beijei. Abracei. Sorri. Tive vontades. Dei as mãos. Curti. Me despedi. Bebi. Fui embora feliz, com vontade que o quinto encontro fosse no dia seguinte ao quarto... e o sexto, no dia seguinte ao quinto... e assim por diante!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

43

Fique triste. Pensei. Reavaliei. Decidi. E não fiz nada.

Cansei dos últimos dias. Cansei daquela coisa de sempre. Cansei de não ser. Cansei de ser. Cansei de não tentar. Cansei...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

42

Vai ser assim! Sutil... desavisado...sem alarde, sem promessa nem nada combinado... sem ajuda, sem apoio, sem companheiros. Vai ser por mim e pra mim!

Pode até ser que demore, mas vai acontecer...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

41

O encontro foi estranho. Estava me esperando no lugar mais incrível da cidade. Ficou me olhando. Senti vergonha. Disse que eu era mais bonito do que lembrava. Eu pensei o mesmo. Começamos a caminhar e, junto com a caminhada, a conversar. A conversa era ótima. Falamos sobre tudo. Me falou sobre a vida. Perguntou sobre a minha. Mostrou interesse. Mais uma vez disse que eu era lindo. Novamente pensei o mesmo. Pedimos uma cerveja... duas, três. Conversamos mais. Me pediu um beijo. Eu dei. Um...dois, três. Quantos quis. Quantos eu tive vontade. Tive vontade de beijar não pelo cabelo. Ou o estilo. Ou pelos olhos pequenos extremamente charmosos. Nem pelas pernas que estavam a mostra. Quis beijar a conversa, os detalhes. Quis beijar o sorriso meigo. Quis beijar os elogios. Quis beijar a ternura.

Prometemos manter segredo sobre certos detalhes. Bebemos mais. Beijamos mais. E a hora passou. E já era hora de ir. Novamente caminhamos. E a conversa continuava. Nos despedimos. Falamos sobre nos vermos de novo. Nos despedimos de vez. Se foi...

... segundos depois: Adorei. E mais uma vez eu pensei o mesmo...